O escapamento automotivo também requer cuidados importantes que vão além do “ronco” do motor. Eles podem interferir diretamente na economia e na performance do seu veículo, seja na cidade ou na estrada. Por isso, neste post, vamos falar sobre os cuidados ideais que você deve ter com o escapamento do seu carro. Fique com a gente.
O que é um escapamento automotivo?
O escapamento automotivo funciona por meio de um sistema de tubos e componentes. Esse sistema é responsável por conduzir os gases resultantes da combustão do motor para fora do veículo, o que interfere diretamente no funcionamento do motor.
Como é composto o escapamento automotivo?
O escapamento automotivo é composto por diversos itens, como o coletor de escape, tubos de escape, silenciador, catalisador, abafador e ponteira. E é importante entender que, dentro desse sistema, cada uma dessas peças tem uma função específica e essencial – que vamos explicar agora.
- Coletor de escape: recolhe os gases e os encaminha para o tubo de descarga, que despacha as emissões para fora do motor. Cada veículo tem um tipo de coletor, adequado para o próprio conjunto mecânico;
- Tubos de escape: eles conectam todas as peças do sistema de escapamento;
- Silenciador: geralmente é dividido em intermediário e traseiro, e serve para diminuir o barulho gerado pelo motor, auxiliando na boa performance do carro;
- Catalisador: essa peça reduz a toxicidade dos gases antes de liberá-los para o ar. Fica na saída do coletor de escape ou entre o coletor e o silenciador;
- Abafador: uma peça auxiliar que absorve os ruídos mais agudos do motor. Há dois tipos de abafadores: os reativos e dissipativos;
- Ponteira: fica na parte traseira do tubo de escape do veículo e tem como principal função melhorar a estética. Ela não altera o som do escapamento ou aumenta a potência do carro.
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Para que serve o escapamento?
Mas afinal, você sabe quais as verdadeiras funções dessa parte do veículo? Abaixo, listamos as quatro funções primordiais do escapamento automotivo:
Direcionar os gases emitidos
A primeira e principal função do escapamento do veículo é direcionar para fora do motor e do compartimento do veículo os gases de escape produzidos pela queima do combustível. É uma função que ajuda a manter os gases tóxicos fora da cabine, evitando problemas para passageiros ou motoristas.
Auxiliar na redução de ruído
Outra função do escapamento automotivo é auxiliar na redução dos ruídos, diminuindo os sons produzidos pelos gases de escape em pressão elevada. Os silenciadores são projetados para abafar as ondas sonoras.
Otimizar a potência do motor
Esse sistema também contribui na otimização da potência do motor, impulsionando o desempenho do veículo. Componentes como tubos e catalisadores trabalham em harmonia para aumentar a eficiência da queima de combustível, resultando em um motor mais potente e responsivo.
Ajuda na economia de combustível
Como há eficiência na queima, uma das consequências é a maior economia de combustível, já que há a eliminação de vazamentos, fazendo com que o sistema escapamento do carro exija menor esforço do motor.
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Rodar com o escapamento furado causa problemas?
Rodar com o escapamento furado pode trazer problemas não só para você, como, também, para o veículo e outras pessoas no seu entorno. O carro vai fazer mais barulho, soltar mais fumaça e, claro, aumentar a poluição – o que ecologicamente é um problema, já que você pode ser penalizado. Outra coisa que você precisa ter em mente: não pode haver um furinho sequer em qualquer parte do escapamento do seu carro, caso isso aconteça, não deixe de ir a uma mecânica para trocar.
Modificar o escapamento automotivo acarreta multa?
Essa adaptação é mais comum em motos, mas pode ser feita em carros. Sobre multa, depende, porque vai das alterações que forem feitas e das regras de emissão de poluentes e ruídos.
Mas fique atento: um som mais forte faz com que as autoridades percebam na hora que o escapamento do veículo foi modificado. Ser multado única e exclusivamente por essa mudança é chamado de “multa indevida” porque há situações em que ela é permitida.
Para que a infração seja aplicada de maneira legal, o componente precisa ter sido instalado de maneira irregular ou emitir um som mais alto do que o escapamento original, que geralmente tem um limite de 80 decibéis.
Problemas mais comuns em escapamentos
Bom, é preciso ficar atento também aos problemas mais comuns dos escapamentos automotivos. Abaixo, trazemos cada um deles e as características:
- Corrosão: pode haver corrosão do escapamento devido à exposição a calor, umidade e contato com produtos químicos. Isso pode causar vazamentos de gases e ruídos excessivos;
- Vazamento: pode ter várias consequências, como, aumento do consumo de combustível, emissão de gases tóxicos na cabine do carro, falhas no funcionamento do carro;
- Desgaste do catalisador: isso acontece ao longo do tempo e o catalisador pode não converter os gases poluentes adequadamente;
- Danos físicos: podem ocorrer devido a impactos em obstáculos, como lombadas altas ou buracos na estrada. Esses danos podem resultar em amassados, rachaduras ou desconexões;
- Ruídos anormais: podem ser estalos, batidas, ou sons que fogem do comum, especialmente em terrenos irregulares. Quando acontecer durante uma viagem no asfalto, fique atento e vá a um mecânico;
- Fumaça excessiva: quando preta indica que o motor está consumindo mais combustível do que deveria. A fumaça azulada pode indicar que o nível de lubrificação do motor não está ocorrendo como deveria.
De quanto em quanto tempo devo revisar o escapamento do carro?
O ideal é que o sistema de escapamento passe por revisão a cada três meses – ou 20 mil quilômetros. Os fixadores e as abraçadeiras são os principais componentes a serem avaliados, especialmente em caso de andar em estradas esburacadas, ou se o carro sofreu algum impacto na parte inferior.
E se você se importa com o seu carro, claro que você sempre terá os cuidados com os principais componentes dele, que também são importantes para a sua segurança. E claro, não podemos esquecer do cuidado com os pneus.
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